sábado, 16 de fevereiro de 2013

Coreia do Norte: Barbárie ou Comunismo

ACERCA DO AVENTUREIRISMO NORTE COREANO CONFRONTEMOS A PRÁTICA COM A TEORIA E VEJAMOS SE ESTAMOS A FALAR DE UM PAÍS COMUNISTA OU DO RENASCIMENTO DA BARBÁRIE!
A Coreia do Norte realizou um teste nuclear  na passada terça-feira, num claro desafio ao Conselho de Segurança (CS) da ONU que recentemente ameaçou com novas sanções se o regime agora liderado por Kim Young Un não abandonasse a actividade nuclear.
 É o primeiro teste nuclear desde que Kim Jong Un, filho do falecido Kim Jong Il, tomou o poder e o terceiro realizado por Pyongyang desde 2006.
Com esta explosão subterrânea, o regime estará mais perto daquilo que será o seu objectivo final: construir uma ogiva miniatura suficientemente pequena para permitir o lançamento de mísseis de longo alcance.
No teste desta terça-feira, o regime norte-coreano disse ter usado "uma bomba atómica miniatura e mais leve" com uma característica, explica ainda esta agência: a de ter mais potência explosiva do que qualquer outro dispositivo antes testado pela Coreia do Norte. Apresentou-o como uma resposta à "hostilidade" dos Estados Unidos que responsabiliza pelas novas sanções de que foi alvo depois do lançamento de um míssil em Dezembro.
A condenação do acto desta terça-feira não veio apenas do CS da ONU e do Presidente dos Estados Unidos Barack Obama – que o qualificou de “provocatório”. "O perigo colocado pelas actividades ameaçadoras da Coreia do Norte justifica uma acção rápida e credível da comunidade internacional. Continuaremos também a tomar as medidas necessárias para nos defendermos e defendermos os nossos aliados", disse Obama em comunicado.
Reacções multiplicam-se
Também a Rússia condena o teste nuclear, embora através de uma fonte diplomática anónima em declarações à agência oficial de notícias Interfax, que disse ser uma violação das resoluções do CS. A China, aliado histórico da Coreia do Norte, e membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, não fala em condenação mas manifesta a sua “oposição firme” perante um acto que coloca Pyongyang em oposição à comunidade internacional. E o Irão desaprova dizendo que “nenhum país” deve ter a bomba atómica.
França e Reino Unido, pelas vozes do Presidente François Hollande e do ministro dos Negócios Estrangeiros William Hague, condenam fortemente a acção norte-coreana e apelam a uma acção firme internacional. Paris compromete-se a apoiar uma acção no CS e Londres vai no mesmo sentido ao dizer apoiar “uma resposta forte” do organismo das Nações Unidas com poder para aprovar medidas viculativas.
Do Japão, também vem a condenação firme. O primeiro-ministro japonês qualificou o teste nuclear de “extremamente lamentável”. O mesmo termo foi usado pela Agência Internacional de Energia Atómica em Viena na Áustria. O secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, através de um porta-voz, considerou o gesto “profundamente desestabilizador”.



O Decreto de Lenine Sobre a Paz
O primeiro acto do poder soviético, após sua instauração, foi o decreto sobre a paz, adotado pelo II Congresso dos Soviets, por proposta de Lenine, na noite de 7 para 8 de novembro de 1917, algumas horas depois da vitória da insurreição proletária.
Denunciando a guerra imperialista como o maior crime contra a humanidade e apelando solenemente aos povos para iniciar de imediato as negociações em prol de uma paz democrática, esse documento histórico assume o mais alto significado. Foi uma manifestação palpável, visível aos olhos de todos, da política pacífica da jovem República Soviética, nascida na luta contra a guerra e apresentando aos olhos do mundo a primeira Declaração de Paz sobre a qual se iria basear a sua política exterior.
Não foi uma simples declaração de princípios "para a propaganda", como queriam fazer crer os miseráveis políticos ao serviço do imperialismo, incapazes de imaginar nos outros uma perfeita sinceridade que lhes falta.
A unidade da teoria e da prática, a conformidade absoluta dos actos com as palavras — traço distintivo do método leninista — fizeram da diplomacia soviética uma diplomacia nova, de tipo desconhecido até então, que se apoia sobre a vontade do povo e serve sem desfalecimento a causa da paz.
Nem a intervenção estrangeira, nem o bloqueio, nem a política imperialista do "arame farpado", nenhuma "conspiração contra a Rússia", nenhuma provocação dos incendiários de guerra, nada pôde alterar a política exterior soviética da grande estratégia da paz, que constitui, graças a Lenine e Estaline a sua razão de ser.
A URSS jamais pegou em armas, a não ser para assegurar a sua própria defesa, proteger suas fronteiras e salvaguardar as conquistas da Revolução de Outubro; não fez mais do que usar do direito legítimo de combater pela sua existência, sempre que esta foi ameaçada, seja de 1918 a 1920, quando quatorze potências se lançaram contra ela, seja de 1941 a 1945, contra a agressão hitleriana. E em cada uma dessas ocasiões os agressores foram bravamente repelidos e derrotados.
Do esmagamento dos intervencionistas à grande guerra pela sua independência e pela libertação dos povos escravizados pelo hitlerismo, a União Soviética praticou, com firmeza inquebrantável e desinteresse sem igual, uma acção pacífica de grande importância.
 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

"Que fazer?" título de um livro do Vladimir Ilitch Ulianov (vulgo Lenine)

por POLITÉTICA a Quarta-feira, 5 de Janeiro de 2011 às 20:09.
O Cantona sugeriu que todos os franceses fossem levantar o dinheiro aos bancos, para meter em respeito os banqueiros franceses.
Eu estou preocupado em resolver o problema do pasquim camarário. Quando olho para o caixote do lixo do meu prédio, ao lado das caixas de correio dos meus condóminos e vejo o boletim amarfanhado na cubicagem do caixote, penso: que desperdício!
Sugiro um movimento de brainstorming (tempestade de ideias) sobre o que fazer com aquelas folhas mal paridas.
Algumas sugestões: rasgá-las aos bocadinhos nas ruas do Concelho para criar mais postos de trabalho aos serviços de limpeza da Câmara; queimar os pasquins nas ruas do Concelho para os bombeiros estagiários treinarem a destreza das mangueiras e extintores; fazer passadeiras de ponto cruz para forrar o chão, quando o Freddie Monteiro e sus muchachos vão fazer inaugurações; fazer fliers para inundar os céus do Concelho, para atrair ao Seixal a Red Bull Air Race; fazer uma fogueira numa praça do Seixal, quando se comemora o Dia da Liberdade; criar uma micro empresa para produzir papel higiénico à base das folhas do pasquim camarário.
Vá lá cambada, puxem pela cabeça: a imaginação de braços dados com a indignação para poupar os milhares de euros que custa aquela aberração de pseudo jornal.
Como diria Mário Soares: vamos materializar o direito à indignação!

por José Geraldes Ramos

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O CRONISTA VOLTA A ATACAR
.por José Geraldes Ramos a quinta-feira, 18 de Novembro de 2010 às 23:46.


Crónica Segunda: "Acerca das folhas soltas que inundam as ruas do nosso Concelho".

Olho para as ruas do nosso Concelho e digo para mim mesmo: porque não escrever sobre as folhas soltas, enquanto as brigadas de limpeza da Câmara, não as recolhem, inevitavelmente aos sábados, para justificarem horas extras para os funcionários eleitos como a aristocracia operária dos tempos do PREC !


Mas, deixemos estes horários dúbios para os Vereadores da Oposição!


E a primeira folha solta que recolho do chão remete-me para a candidatura ( ou será, tão somente, uma propositura) candidatura essa do PCP, logo, o Francisco Lopes, electricista, aliás, profissão digna e de alto risco e de alta voltagem.


O Electrificante Francisco define a sua candidatura como Patriótica. Até aqui tudo bem: candidata-se a Presidente da República, logo da Pátria, logo Patriótica. Mas no meu cérebro fez-se um curto-circuito: então as outras candidaturas não são patrióticas?


Então porquê a evocação e a tónica no Patriotismo do Francisco Lopes?


Eu tenho uma explicação para isto: estamos perante um pleonasmo e um acto falhado! Passo a explicar: pleonasmo é aquilo que é supérfluo, aquilo que é redundante, do género "parece-me a mim; entrar para dentro". Acto falhado é uma expressão freudiana referida no livro "Sobre a Psicopatologia do Quotidiano". Significa que, inconscientemente, isto é, através do acto falhado, o desejo do inconsciente é realizado. Isto explica o facto de que nenhum gesto, pensamento ou palavra acontece acidentalmente. Os actos falhados consistem em revelar o que o íntimo oculta. No caso concreto, o facto do PCP se definir como um Partido Internacionalista, saudosista das Internacionais Comunistas do Princípio do Século XX.

Este axioma marxista leninista de que o Comunismo não se confina a um só País, daí ser necessário exportar a Revolução, vem demonstrar à evidência que o PCP está em contra ponto e com profunda angústia perante Presidências da República, Democracias Parlamentares e outras manifestações de burguesias nacionalistas. Portanto, é preciso afirmar e vender aquilo que não se sente: o Patriotismo! ( diga-se em abono da verdade que o Slogan "Uma Candidatura Patriótica e de Esquerda", para além de fracota, revela falta de criatividade.).

Finalizaria esta prosa em torno de uma folha caída, citando, pasme-se, Nicolau Breyner: "É melhor ser Alegre que ser triste"


Fim de citação.

Boa Noite










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sábado, 30 de outubro de 2010

Lobo Antunes


http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/NoticiasCultura/2010/10/lobo-antunes-sobre-o-seu-novo-livro-30-10-2010-03322.htm

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

... é mesmo uma Cassete



Face a solicitações de vários órgãos de comunicação social sobre a atribuição do prémio Nobel da Paz deste ano, o PCP divulga o seguinte:
Segunda 11 de Outubro de 2010
A decisão da atribuição do Prémio Nobel da Paz a Liu Xiaobo – inseparável das pressões económicas e políticas dos EUA à República Popular da China - é, na linha da atribuição do Prémio Nobel da Paz de 2009 ao Presidente dos EUA, Barack Obama, mais um golpe na credibilidade de um galardão que deveria contribuir para a afirmação dos valores da paz, da solidariedade e da amizade entre os povos.


Nota do Gabinete de Imprensa do PCP
Sobre a atribuição do Prémio Nobel da Paz ao Presidente do EUA
Sexta 9 de Outubro de 2009
A atribuição do Prémio Nobel da Paz ao Presidente dos EUA, Barack Obama, constitui mais um golpe na credibilidade de um galardão que deveria contribuir para a afirmação dos valores da paz, da solidariedade e da amizade entre os povos.